Seja bem vindo
Não somos diferente, somos ÚNICOS.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
SUA
ORIGEM
A
chamada Educação Inclusiva teve seu início nos Estados Unidos através da Lei
Pública 94142, de 1975 e, atualmente, já se encontra na sua terceira década de
implementação.
CONCEITO
É
uma educação voltada à diversidade humana, tendo como princípio democrático à
educação para todos, não apenas para alunos com necessidades educacionais
especiais. Prima uma educação que tenha um ensino de qualidade para todos os
alunos, provocando e exigindo novos posicionamentos sendo um motivo a mais para
que o ensino se modernize e para que os professores se aperfeiçoem em suas
práticas. É uma educação inovadora que implica em esforços de atualização e
reestruturação.
Dentro
dos aspectos organizacionais, tem como eixo à aprendizagem utilizando
iniciativas instrucionais e práticas, como:
è Plano
Individualizado de Educação.
è Adaptação
Curricular;
è Avaliação
Referencial,
è Estilos
e ritmo de aprendizagem;
è Instrução
Multinível,
è Múltiplas
Inteligências;
è Avaliação
e promoção
Assim
sendo, respeita o ritmo individual de cada aluno. Abolindo assim à repetência.
Com
isso, essa educação inclusiva abre espaços para cooperação, diálogo,
solidariedade, criatividade, espírito crítico, entre professores,
administradores, funcionários, alunos, família, pois são habilidades mínimas
para o exercício da cidadania.
O
professor é estimulado através de formação continuada, assim o mesmo é
valorizado, pois tem como mediador da tarefa fundamental; da escola - a
aprendizagem.
A
Educação Inclusiva permite que se elabore e execute com autonomia o seu Projeto
Político Pedagógico, como também o seu currículo escolar que vai refletir o
meio social e cultural que se insere com as devidas adaptações.
A
aprendizagem é o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos é a
meta da escola. Utiliza assim, métodos e técnicas de ensino específicos para os
seus alunos com necessidades educacionais especiais. O trabalho é coletivo e
diversificado.
INCLUSÃO
QUE FUNCIONA
Mais
do que criar condições para os deficientes, a inclusão é um desafio que implica
mudar a escola como um todo, no PPP, na postura diante dos alunos, da
filosofia.....
Frase de Artur
Guimarães
Valorizar
as peculariedades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a
diversidade, sem nenhum tipo de distinção. Nunca o tema da inclusão de crianças
com necessidades educacionais especiais esteve tão presente no dia-a-dia da
educação - e isso é uma ótima notícia. Tal qual um caleidoscópio, que forma
imagens com pedras de vários tamanhos, cores e formas, cada vez mais
professores estão percebendo que as diferenças não só devem ser aceitas, mas
também acolhidas como subsídio para montar (ou complementar) o cenário escolar.
E não se trata apenas de admitir a matrícula desses meninos e meninas, isso
nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale (e, felizmente, muitos
estão fazendo) é oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na
sala de aula, adaptar o PPP, rever posturas e construir uma nova filosofia
educativa. Mas essa mudança não é simples, mas é possível!!!
A
inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem fórmulas prontas e que exige
aperfeiçoamento constante. Desta forma não podemos continuar segregando as
crianças em escolas especiais, que oferecem um ensino pouco estimulante. Quem
enfrenta o desafio garante: quando a escola muda de verdade, melhora muito,
pois passa a colher melhor todos os estudantes (até os considerados normais).
UMA
ESTIMATIVA
Segundo
o censo 2002 mostrou que a inclusão vem ganhando espaço: desde 1998, aumentou
135%, mas ainda é minoria. Cerca de 340 mil crianças com deficiência - a MENTAL
é a mais comum, seguida da auditiva, da visual e da física.
CUIDADOS
DIFERENTES PARA CADA DEFICIÊNCIA
Na
educação inclusiva não espera que a pessoa com deficiência se adapte à escola,
mas que esta se transforme de forma a possibilitar a inserção daquela. Para isso,
algumas orientações são úteis. As que estão a seguir mesclam informações do
KIT ESCOLA VIVA /MEC em conjunto com a
associação SORRI BRASIL, com indicações elaboradas pela procuradoria Federal
dos Direitos do Cidadão.
è Deficiência
Auditiva:
è Deficiência Visual:
è Deficiência
Física
è Deficiência
Mental
MUITO
MAIS QUE INTEGRAÇÃO
A
inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais nas classes
regulares representam um avanço histórico em relação ao movimento de integração,
que pressupunha algum tipo de treinamento do deficiente para permitir sua
participação no processo educativo comum.
A
inclusão postula uma reestruturação do sistema de ensino, com o objetivo de
fazer com que a escola se torne aberta às diferenças e competente para
trabalhar com todos os educandos, sem distinção de raça, classe, gênero, ou
características pessoais. Por isso reforça
que todas as crianças que estão nas escolas especiais tem o direito
constitucional de entrar no sistema regular, em turmas condizentes com a sua
idade. Pois segundo a nossa constituição a mesma garante a todos o acesso à
escola.
“Toda
unidade deve atender aos princípios legais e não pode excluir ninguém”. A
legislação mais recente sobre o assunto
é a Convenção de Guatemala. O documento, promulgado no Brasil por decreto de
2001, reafirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos e
liberdade que as demais.
OBJETIVOS
DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Acolher
a todos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais,
emocionais, étnicas, culturais e outras, de forma a garantir o exercício da
cidadania, permitindo aos alunos com necessidades educacionais especiais o
acesso e sua permanência com ensino de qualidade, tornando assim pessoas mais
felizes na sociedade.
CURRÍCULO
Adequadamente
adaptados às necessidades dos alunos e não inverso. As escolas devem, portanto,
oferecer oportunidades curriculares que se adaptem a alunos com diferentes
interesses e capacidades. Estão sendo ensinados no mesmo contexto curricular e
instrucional com os demais colegas de sala de aula. Materiais curriculares
comuns podem precisar ser adaptados, mas somente até o nível necessário para
satisfazer as necessidades de aprendizagem de qualquer aluno.
MÉTODOS
Os
métodos instrucionais são diversificados. São aplicáveis às classes de hoje,
marcadas pela diversidade humana, os seguintes métodos: instrução multinível, a
comunicação total, a aprendizagem por cooperação, aprendizado baseado em
atividades.
COLABORAÇÃO ENTRE
PPROFESSORES E OUTROS PROFISSIONAIS
A tendência para uma maior colaboração
e apoio mútuo entre professores e a preferência dos terapeutas e consultores em
oferecer apoio na própria sala de aula em vez de retirar alunos de lá,
beneficiam a prática educativa em geral e a educação inclusiva em particular.
INCLUSÃO
DO ALUNO NA VIDA SOCIAL DA ESCOLA
São
partes importantes da educação inclusiva, os relacionamentos e interações
sociais. Assim como os demais alunos, aqueles com deficiência também precisam
participar da vida social da escola como, por exemplo, conduzindo visitantes
pela escola, ajudando no gerenciamento de equipes e trabalhando na secretaria
da escola.
Quanto mais presentes estiverem esses
componentes, maiores serão as chances de que a escola incluirá crianças e
jovens com necessidades educacionais especiais.
ENVOLVIMENTO
DAS FAMÍLIAS
É de suma importância a
participação da família nas práticas inclusivas da escola. O elo de ligação é
iniciado através de um sistema de comunicação (podendo ser agenda, telefonemas,
cadernos de registros e outros,) com o qual ambas as partes concordam.
Os pais participam nas reuniões da
equipe escolar para planejar, adaptar o currículo e compartilhar sucessos.
As famílias são reconhecidas pela escola como
parceiros plenos.
As prioridades da família são utilizadas como
base para o preenchimento do PIE - Plano Individualizado de Educação de seus
filhos, base essa que será completada com partes do conteúdo curricular.
Os pais recebem todas as informações
relevantes (serviços de apoio à família, direitos dos pais, práticas educativas
atuais, planejamento centrado na pessoa, notícias da escola e etc; como também
recebem e tem acesso ao treinamento relevante, pois são incluídos com a equipe
escolar. Os pais também recebem um aconselhamento e grupos de apoio,
informações sobre deficiências (estudos).
PRINCÍPIO
DA NORMALIZAÇÃO E DA INCLUSÃO
O príncipio da
normalização diz respeito a uma colocação seletiva do individuo com
necessidades especiais na classe comum. Neste caso, o professor de classe comum
não recebe um suporte do professor da área de educação especial. Os estudantes
do processo de normalização precisam demonstrar que são capazes de permanecer
na classe comum.
O processo de inclusão se refere a um
processo educacional que visa estender ao máximo a capacidade da criança com
necessidades especiais na escola e na classe regular. Envolve fornecer o
suporte da área de Ed. Especial através de seus profissionais.
A inclusão é um processo constante que
precisa ser continuamente revisto.
GARANTIA
PRA O SUCESSO DA PROPOSTA NA ESCOLA
è Estímulo
para que as escolas elaborem sua PPP; diagnosticando a demanda por atendimento
especial;
è Criação
de um currículo que reflita o meio social;
è Apoio
à descentralização da gestão administrativa;
è
Oferta de transporte escolar a todos.
PROCEDIMENTOS
ADOTADOS PARA A ORIENTAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Oportunidade
de trabalhar em grupo e atividades diversificadas que possam ter diversos
níveis de compreensão e desempenho;
Predomínio
da experimentação, da criação, da descoberta e da co-autoria do conhecimento;
Elaboração
de debates, pesquisas e registros escritos;
Avaliação
do desenvolvimento da turma do ponto de vista da evolução das competências.
Este material faz paz da apostila Educação Especial elaborado pela professora Julia Rocha
Camargo e doado ao grupo psicopedaogiando. Proibida a reprodução sem consentimento da autora.
EDUCAÇÃO ESPECIAL:Fundamentação Teórica
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
Direcionados
às pessoas com necessidades educacionais especiais, de condutas típicas
(problemas de conduta) e de altas habilidades (superdotados), a educação
especial é considerada, pela Constituição Brasileira, parte inseparável do
direito à educação.
Também
pode ser conceituada como processo de desenvolvimento global das
potencialidades de pessoas com deficiências, condutas típicas ou de altas
habilidades, que abrange diferentes níveis de ensino.
PRINCÍPIOS
LEGAIS: FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
De
acordo com a LDB, em seu capítulo V - da Educação Especial, afirma quem seu
artigo 58;
Entende-se por educação especial, para os efeitos
desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na
rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
OBJETIVOS GERAIS
Os
princípios gerais da Ed. Especial calcam-se nos valores democráticos que
orientam a ação educativa e visam a cidadania plena que o sistema educacional
brasileiro está empenhando em promover, sem discriminação.
Esses
valores são:
è Respeito
à dignidade da pessoa;
è Direito
à igualdade de oportunidades;
è Direito
à liberdade de aprender e de ser diferente;
è Direito
à felicidade
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Princípios
específicos embasam o atendimento educacional especializado ao alunado com
necessidades educacionais especiais.
Servem
também como fundamento à capacitação de recursos humanos, à remoção de
barreiras de qualquer natureza, principalmente, à racionalização do atendimento
prestado a redes públicas e particulares.
è Normalização:
oferecer às pessoas com necessidades especiais as mesmas oportunidades a que
fazem jus as pessoas ditas “normais”;
è Individualização:
adequar o atendimento educacional às necessidades de cada aluno, respeitando
suas diferenças individuais;
è Integração:
processo que implica ações interativas, que são exercidas com reciprocidade
entre duas ou mais pessoas ou instituições;
è Construção
do real: entende com um resultado da conciliação entre o
que é possível fazer e o que é necessário ser feito;
è Legitimidade:
entende com a participação das pessoas com necessidades especiais, seja:
física, mental, condutas típicas, síndromes, altas habilidades ou de seus
representantes legais, quanto a elaboração e formulação de políticas públicas,
planos e programas, apontando soluções.
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
O
aluno é considerado especial quando:
è Tem
uma necessidade especial (mental, auditiva, visual, física e múltiplas);
è Condutas
típicas;
è Altas
habilidades;
ENCAMINHAMENTO
DO ATENDIMENTO:
Enfatiza
a investigação das possibilidades do aluno, visando o máximo desenvolvimento de
suas habilidades.
O
encaminhamento para atendimento educacional é realizado, após os estudos de
caso, pela equipe multidisciplinar.
![]() |
NADA DE SAIR SEM COMENTAR... |
O
atendimento, preferencialmente é oferecido em rede regular de ensino e em instituições
especializadas, seja pública ou privada.
Quanto
à escolha da melhor alternativa de atendimento, dependerá das seguintes
variáveis:
è Grau
de deficiência e as potencialidades de cada aluno;
è Idade
cronológica;
è Histórico
de seu desenvolvimento escolar;
è Disponibilidade
de recursos humanos e materiais existentes na comunidade;
è Condições
sócio-econômicas e culturais da região;
è
Estágio de desenvolvimento dos serviços de
educação especial implantados nas unidades federadas.
PAPEL
DOS PROFESSORES
O
professor deve ser capaz de se conceber como agente de mudanças do contexto
social, já que seu papel profissional extrapola o de mero repassador de
conhecimentos para se transformar, sobretudo, em formador de cidadãos.
Ensinar
é, sem dúvida, um ato político!!
A
sua atuação está comprometida com as condições da escola e com a qualidade de
sua formação acadêmica. Essa formação torna-se cada vez mais importante porque,
nos municípios brasileiros mais carentes, e ele, o professor, a única
autoridade, o que exige a responsabilidade de não só conduzir o processo de
ensino-aprendizagem como também de intervir como orientador familiar função
para qual nem sempre está preparado.
PARTICIPAÇÃO
DE OUTROS ESPECIALISTAS
A
preocupação com a formação de técnicos e especialistas, no campo da educação
especial, justifica-se porque o atendimento ao alunado envolve outros agentes,
além de professores. São aqueles das áreas de Medicina, Psicologia,Psicopedagogia e Serviço
Social. A atuação desses técnicos é indispensável, principalmente no diagnóstico
diferencial e nos serviços adicionais, como: médico, dentista, fonoaudiólogo,
psicóloga, terapeuta ocupacional, orientador escolar, psicopedagogo, além do
apoio as famílias.
A
maioria das unidades federadas não conta com esses especialistas nos quadros da
educação, o que gera necessidade de parceria com outros órgãos públicos ou com
organizações não-governamentais, sob a forma de acordos ou convênios. Como é o
caso da UNESCO, PNUD e outros.
Por
Julia Rocha Camargo
Fonte:
Livro: Educação Especial no Brasil, um direito assegurado, Série Institucional
2, MEC, Secretária de Educação Especial
![]() |
psicopedagogiando@bol.com.br |
AGORA ASSISTA GRATUITAMENTE O CURSO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL COM JOSSANDRA BARBOSA
![]() |
AGUARDANDO PRA LER SEU COMENTÁRIO... |
4 comentários:
Parabéns!!!!ficou tudo muito lindo.
Parabéns !!!ficou tudo muito lindo.
nossa! gostei muito!! é muito rico o conteúdo da sua página! beiju que Deus continue te dando sabedoria.
Tudo o que lermos. Ou ouvirmos relacionado a este assunto ainda é pouco porem significativo pela amplidão, complexidade e riqueza que este nos reserva.Parabens por tua fala muito bem ccoocada
Postar um comentário